O que é reabilitação?

A reabilitação visa facilitar a recuperação mental e/ou física da pessoa e pode ser feita com vários profissionais das áreas da saúde e da educação como terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, fisioterapeuta, psicólogos e psicopedagogos. Para alguns pacientes o objetivo da reabilitação é a recuperação completa de suas funções; para outros, é oferecer adaptações e fazer uso de recursos e serviços que possam auxiliar e dar suporte para que a pessoa possa exercer sua máxima capacidade funcional, seja nas atividades da vida diária ou em suas atividades de vida prática. Os resultados e progressos da reabilitação dependem da natureza da perda, do tempo para iniciar a reabilitação e também da motivação do paciente e do ambiente em que ele vive. 

Alice Wilken, Terapeuta Ocupacional da Inclusão Eficiente, conta que queria ser TO desde o ensino médio: “Eu escolhi o curso de Terapia Ocupacional ainda no ensino médio por imaginar possibilidades de trabalhar com as pessoas e suas ocupações, mas ao longo do curso e dos aprofundamentos fui concretizando a ideia e o desejo de estar com as pessoas e auxiliá-las nos processos de funcionalidade e participação no dia a dia de suas vidas.”

Com o modelo Centrado na Família, avançamos no conceito de que é de fundamental importância a participação da família e de toda uma rede de suporte social. É através do reconhecimento do papel das pessoas e do contexto de vida que os profissionais poderão sempre que possível em conjunto da própria pessoa e dessa rede que ela possui, pensar e sugerir processos inclusivos.

Os desafios

Mas existem os desafios da profissão. Alice diz que sua maior dificuldade dentro da sua área ainda são os processos relacionados a atitudes não inclusivas e capacitistas.”Me impedem de exercer meu papel profissional e prejudicam o desenvolvimento de crianças e o bem estar familiar”. 

Segundo um artigo publicado no Scielo Brasil, estudo realizado em Sergipe, “os maiores desafios enfrentados pelos profissionais de Terapia Ocupacional no mercado de trabalho, estão concentrados na estrutura física inadequada dos locais de trabalho e na ausência de recursos materiais. Estes desafios podem ser contextualizados também na atual crise política e econômica pela qual passa o Brasil, ocorrendo uma redução dos investimentos na saúde, na educação e na assistência social, o que interfere no repasse dos recursos necessários para realizar as atividades profissionais nas instituições”.

“Através de ações do meu próprio trabalho, incluindo estas como objetivos e criando estratégias de empoderamento de familiares, crianças e outros profissionais para os processos inclusivos e direitos humanos, conseguimos superar esses desafios na nossa área de atuação”, diz Alice. Mesmo com os desafios, é possível se construir, aos poucos, uma sociedade inclusiva e acolhedora com as ações de cada um.

“A minha maior alegria na profissão é ter aprendido a importância de ações colaborativas entre profissionais de diversas áreas e familiares, poder atuar com o Modelo Centrado na família e observar o desenvolvimento de muitas crianças, nos seus contextos de vida”, conta Alice.


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