Espectro autista em bebês e crianças: principais sinais e importância do tratamento especializado

Você sabia que já é possível perceber sinais do espectro autista em bebês a partir dos primeiros 12 meses de vida? E como eles não estão relacionados a alterações físicas, é preciso certa atenção especial para notá-los… Eles aparecem por meio de dificuldades para se comunicar, para reagir a certos estímulos do dia a dia, para interagir e brincar com outros bebês, ou mesmo pela ausência de resposta quando são chamados. 

Por essa razão, ao perceber estes sinais, é muito importante que todos os pais, mães ou responsáveis procurem um pediatra para que a avaliação profissional seja realizada e o tratamento das crianças aconteça de acordo com suas necessidades. Mas antes de explicarmos melhor a importância do diagnóstico precoce e principais sinais clínicos, vamos entender um pouco mais sobre o que é o espectro autista em bebês e crianças:

Espectro autista em bebês e crianças 

O autismo é conhecido como um transtorno que causa dificuldades na socialização, comunicação e comportamento. Isto quer dizer que, apesar de ser possível reconhecer alguns sinais em bebês recém-nascidos, o diagnóstico preciso só pode ser confirmado quando a criança já consegue se comunicar de verdade. Ou seja, a partir do primeiro ano de vida, como indica o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V)

Conheça alguns dos principais sinais.

Ausência de reação aos sons

Bebês são capazes de ouvir e reagir a sons desde que estão se desenvolvendo no útero de quem os gesta e, ao nascerem, é normal que as crianças procurem visualizar a origem de cada som, como músicas e pessoas falando à sua volta, assim como se assustem quando um barulho muito alto e próximo as pega de surpresa.

Já um bebê com autismo não expressa qualquer reação a este tipo de acontecimento. Neste caso, é comum que muitos pais e mães suspeitem, inicialmente, de um quadro de surdez. Mas ao realizar o teste da orelhinha e constatar que o diagnóstico não é a ausência auditiva, a possibilidade de se tratar de um quadro de espectro autista em bebês torna-se mais real e, por este motivo, exames especializados são necessários.

Ausência de emissão de sons

A forma de comunicação inicial dos bebês acontece a partir de gemidos e gritos. É bastante comum que isto aconteça quase que o tempo todo, quando estão acordados. No entanto, o espectro autista em bebês causa uma variação neste comportamento também. Mesmo sem apresentar quaisquer debilidades em sua capacidade de falar/emitir sons, os bebês costumam permanecer em silêncio, evitando interações com outras pessoas. 

É claro que conforme o crescimento acontece, as crianças passem a se comunicar por meio de frases mais curtas, palavras-chave, repetições do que lhes é dito, para indicar suas necessidades e/ou vontades, mas sem o acompanhamento especializado para desenvolver a habilidade de comunicação, estas crianças permanecem com dificuldades para verbalizar frases completas. 

Falta de expressões faciais 

Bebês já começam a sorrir a partir dos seus dois meses de vida. Mesmo sem compreenderem o que um sorriso quer dizer, eles expressam essa reação e movimentos faciais geralmente quando estão positivamente estimulados por outras pessoas à sua volta. Por outro lado, o espectro autista em bebês também se apresenta pela falta desta reação. O bebê autista geralmente não expressa sorrisos, mantendo - na maior parte do tempo, ou o tempo todo - a mesma expressão facial séria e estática. 

Desconforto com o toque

Pais e mães, muitas vezes, têm o costume de querer interagir com seus bebês a partir de beijos e abraços. E, o que pode ser um gesto que expressa carinho, segurança e bem-estar aos bebês, para um bebê com autismo não funciona da mesma forma. Um dos sinais do espectro autista pode ser a insatisfação com a proximidade e/ou toque, por essa razão, estes bebês normalmente não ficam confortáveis no colo, evitam contato visual e expressam descontentamento à proximidade excessiva - mesmo com as pessoas que fazem parte de sua convivência diária.  

Apatia

A partir do primeiro ano, as crianças já conseguem responder quando são chamadas, reagindo aos estímulos que seus pais, mães ou responsáveis emitem para elas. Mas quando há o caso do espectro autista em bebês, a falta de quaisquer respostas é bastante comum. Por exemplo, indicamos aqui que bebês autistas tendem a não reagir ou expressar sons, assim como sinais faciais de seus sentimentos, como consequência disto, a apatia torna-se uma reação natural em seu dia a dia, como se eles abstraíssem da realidade, para permanecerem imersos em seus próprios mundos. 

Movimentos constantes

O espectro autista em bebês também pode ser percebido por movimentos repetitivos. Alguns dos exemplos mais conhecidos são: bater na cabeça, mexer as mãos o tempo todo, bater com a cabeça na parede e balançar o corpo. Normalmente estas expressões podem ser notadas após o primeiro ano e, a partir daí, tendem a se intensificar, caso não tratadas de forma profissional. 

Notou sinais de espectro autista em bebês? Entenda a importância do diagnóstico e acompanhamento especializados!

Ao identificar precocemente o espectro autismo em bebês e iniciar o acompanhamento apropriado e especializado, o prognóstico de cuidados pode oferecer resultados muito melhores para o desenvolvimento das crianças. 

Atualmente, já existem instrumentos para triagem que classificam e direcionam os pacientes para formas de terapias e cuidados que fazem sentido para seus quadros. Com o diagnóstico correto, cada criança pode receber cuidados personalizados e focados em suas necessidades específicas. 

E para que os resultados realmente apareçam de forma expressiva, a dica de ouro é investir em profissionais verdadeiramente qualificados para trabalharem com bebês e crianças autistas. Tanto na etapa de testes de rastreamento quanto para o diagnóstico e cuidados, existem pessoas capacitadas para a utilização dos melhores instrumentos e processos na hora de prestar assistência.

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